terça-feira, 12 de agosto de 2014

At the same moment is what I want you to hold me (No mesmo momento, é o que eu quero que você me abrace)

Sinopse :

SeuNome , tem 16 anos e esta no seu 2° Gral do ensino médio .
SeuNome é uma menina que você não percebe  se vê-la , mas com o tempo irá perceber que ela é cheia de problemas , Mas ela consegue disfarçar-se muito bem . SeuNome irá viver uma linda historia , nesta historia você irá se surpreender pois irá ter drama , amor , e você irá viver   junto com ela as emoções que ela irá viver , inteligente , vaidosa , linda , carinhosa , amiga , ama fazer novas amizades ....



Personagens Principais  :
Sua mãe se chama Pattie , Seu pai Antony
Seu Irmão se chama Luke de 18 anos
Sua irmã se chama Thainá 21 anos
Sua melhor amiga : Laura Farias
Boy : Niall Horan
 Melhor amigo : Zayn Malik
Escritora : Thawany Fernanda

Laura : Era minha melhor amiga ela tinha um jeito uê me fazia rir e me fazia feliz ela era rokeira a mais linda que já vi ela era linda e pura aqueles cabelos azuis e cinza , na verdade eu e Laura nos conhecemos pela internet aos 12 anos de idade era não morava aqui morava em Paris e um dia agente se encontrou e ela decidiu ficar por aqui e sim passamos a cada vez mais ser melhores amigas  , esse jeito marrento dela sei lá eu amo , apesar de eu não ser assim eu amo ela . Laura nirá namorar com Louis e viver lindas historias de amor
Luke : Meu irmão Luke tem 18 anos , eu amo ele muito mais as vezes ele me faz tanta raiva ele é sem responsabilidade sabe ? não tem medo do mundo fica indo em festas e chegando bêbado nos magoa muito mas tenho esperanças que ele mude  esse jeito dele ele trabalha em um loja bem famosa aqui em Londres uma loja de bonés e Skates originais sabe amo muito ele








Thaina : Minha irmã querida 21 anos fazendo faculdade de  , namora a 2 anos com o Ítalo , gosto muito dele também   ele faz ela feliz minha irmã desde pequena sempre responsável com os estudos , estudiosa , inteligente e muito bonita ela é muito engraçada as vezes quando me sentia mal quem me ajudava é ela e sempre foi assim eu amo tanto aquela menina amo um absurdo mesmo







Niall :
 O meu grande amor , com ele seunome vai ver que mesmo com seus problemas ele sim irá fazer ela se sentir especial , Niall tem um dom de deixar seunome bem nervosa quando ele olha pra ela pois ela é um pouco tímida . Com Niall seunome irá perceber que com mesmo sua doença (Vocês vão ver isso mais pra frente ) ele vai mostrar a ela que isso não importa no seu amor que ele senti por ela


Liam :
Um dos seus melhores amigos , companheiro , educado e bem divertido com ele você vai chorar e rir muitas vezes Liam será o seu amigo <3


 Zayn :
 Zayn sim será seu melhor amigo , apezar do seu defeito de fumar e tudo voc~e vai viver grandes momentos com ele quando você achar que ninguém mais vai te ajudar está lá Zayn do seu lado isso é uma da suas certezas . E ele tem uma quedinha por sua prima


Harry :
 Seu amigo divertido e muito alegre  vocês dois irá pra muitas festas juntos ainda



Louis :

O Namorado da minha melhor amiga laura , bem legal e verdadeiro



Meu pai e minha mãe nem preciso dizer muita coisa eles são meu tudo <3







Um conto de Natal


                                        Capítulo 01- Chegada


             Você P.O.V’s           17:55 PM

  Era sim, era tudo maravilhoso. Clima natalino, pessoas malucas atrás de presentes para seus familiares, enfeites, cartões e praticamente tudo no verde e vermelho. Não posso dizer que essa é minha época preferida do ano e nem que sou apaixonada por Natal. Pra mim, na verdade não passa de mais uma data comemorativa. As pessoas parecem que ficam muito grudadas nessa época, parece tudo muito falso.
    Minha vida sempre foi muito ligada a minha mãe e minhas irmãs...meu pai? Ham nunca se preocupou comigo. Liana e Rachel nasceram e logo minha mãe ficou grávida de mim, justo na noite de Natal. Foi exatamente ai que ele se mudou para Londres e ficou por lá. Sempre achei que ele não queria que eu tivesse nascido, que ele não me queria como filha e talvez seja por isso que eu não gosto do Natal.
    Há duas semanas minha mãe conversou com meu pai pela webcam ( que é praticamente uma coisa mágica pra ela) e ele disse que esse Natal queria que eu passasse com ele...a minha mãe como é muito tola, desse dia em diante, está me obrigando a ir pra Inglaterra passar o raio da data com o homem que nunca fez questão de me chamar de “filha”.
   Quando eu disse que não ia ela quase teve um ataque de choro, dizendo coisas que não faziam sentido pra mim, como que ele me amava e que eu devia passar pelo menos alguns dias com o cara que me colocou no mundo. Acho minha mãe tola por dar tanto valor em um cara que só prestou pra engravida-la três vezes e depois foi embora, sem nunca ajuda-la a criar as filhas nem nada. Eu disse então que ia, mas ia por ela, pra vê-la feliz. Pelo menos dia 25 eu vou voltar pra cá e continuar a minha vida do jeito que é.
Ela tratou de ir arrumar minhas malas e eu fui ajudar mesmo não querendo ir. No mesmo dia ela me levou ao aeroporto sorridente e eu tratei de fingir felicidade também.

[...]

         Cheguei em Londres, agora são 4:09 da manhã...lá no Rio estava tão calor nessa época e aqui está praticamente nevando. O aeroporto estava lotado, não sei se é por causa da data ou por ser internacional. Abri a bolsa e peguei o papel que a minha mãe tinha escrito o endereço do sujeito...comecei a ler e me parecia confuso. Bom, peguei um táxi e dei o papel para o motorista e ele me levou até lá. Era uma casa grande e branca, de dois andares. Desci e toquei na porta. Um homem alto e muito familiar abriu, ele era muito parecido com meu tio, muito mesmo. Eu só sorri e fiquei esperando ele me mandar entrar.

Ele: SeuNome! Estava esperando você- me abraçou forte.- Entra querida.- entrei e ele fechou a porta pegando a mala da minha mão- Como foi de viajem?
Eu: Muito bem, senhor.
Ele: Sou Raphael, seu pai.
Eu: Muito bem Raphael- sorri.

    Estava na cara que eu não conseguiria chama-lo de “pai”, essa era uma palavra que não existia no meu vocabulário e não ia ser agora que eu ia começar a chamar um estranho de pai.
Raphael: Bom, já é bem tarde, você deve estar cansada pelo fuso horário...preparei o quarto de visita pra você.- ele foi subindo as escadas e eu só o acompanhei.

Raphael: Aqui está- entrou e colocou minha mala em cima da cama- Espero que goste.
Eu: Muito obrigada.
Raphael: Até amanhã- sorriu.

   Ele saiu e fechou a porta de vagar. Eu coloquei a mala no chão e me deitei de roupa mesmo na cama. Estava muito cansada, meu olhos pesados quase não conseguiam ficar abertos. Tratei de fecha-los e adormeci.



                               Capítulo 02- Olhos verdes


         Harry Styles P.O.V’s           Londres- Inglaterra/ 21 de dezembro de 2012/ 09:00 AM

     Nossa é quase Natal, nem consigo acreditar! Eu e os garotos estamos com a agenda cheia por conta da data. Mas eu disse que queria tirar um descanso, sei lá. Dia 24 é aniversário do Louis então eu decidi alugar uma casa do lado da dele pra ajudar nos preparativos pra festa que vamos fazer. Zayn teve a brilhante ideia de misturar a ceia com o aniversário...bom, vamos ver no que vai dar.
     Mas enfim, acordei cedo, está bem frio, a neve cobre tudo. Eu acho isso fantástico, acho mágico todo esse clima, a felicidade no rosto das pessoas. Cheguei na casa que aluguei e comecei a organizar algumas coisas. Logo Louis percebeu que eu tinha chegado e me chamou da rua.

Eu: Louis! Como está as coisas?
Louis: Estava indo pra gravadora agora mesmo...a Eleanor disse que quer passar o dia comigo mas temos muito trabalho com o cd. E a mudança?
Eu: Não é bem uma mudança, eu só vou ficar até o dia do Natal, talvez mais um pouco.
Louis: Legal. Vou indo Hazza, depois passo ai tá? Os garotos estão me esperando...você não vem?- fiz que não com a cabeça- Ok, então tchau cara.

  Ele entrou no carro dele que estava ali do outro lado da rua e saiu. Eu fiquei um pouco ali na rua, nem estava mais tão frio assim. Logo meu olhar se direcionou direto a uma janela, que ficava de frente com a casa que eu tinha alugado. Era do segundo andar de uma casa grande, branca. Uma garota linda apareceu nela, olhou pra fora e soltou uma respiração muito doce que eu não consigo explicar. Ela olhou pra mim e eu sorri, ela fez o mesmo envergonhada. Percebi que seu rosto foi ficando avermelhado com o passar dos segundos, eu desviei o olhar para não deixa-la sem graça e ela fechou as cortinas. Eu voltei pra dentro e continuei arrumando minhas coisas. Deixei a janela da cozinha aberta caso ela aparecesse na janela de novo. Fiquei pensando se ela era Directioner...não, ela teria gritado e pulado a janela pra me encontrar. Ela me parecia tão doce e meiga, mas seus olhos castanhos claros escondiam algo. Pensei em ir até lá, me apresentar ou sei lá puxar conversa, dizer “Olá, bem vinda!”, não, horrível! Sim, sempre que eu vim visitar o Louis eu nunca tinha visto ela aqui.


             Você  P.O.V’s           Londres- Inglaterra/ 21 de dezembro de 2012/ 09:54 AM


  Acordei cedo, esqueci de fechar as cortinas e a claridade invadiu o quarto. Me levantei e fui olhar pela janela, não sei o por que, sempre tive essa mania, de acordar e ir olhar a janela. Fiquei olhando e praticamente nenhum movimento. Olhei para um lado e tinha um garoto de cabelos cacheados que me chamou atenção, seus olhos esverdeados brilhavam no sol. Eu fiquei com vergonha de ficar olhando muito pra ele então fechei as cortinas. Além do mais eu estava horrível, ainda de pijama. Peguei uma roupa quente na mala e escova de dente e outras coisinhas...fui no banheiro e fiz minha higiene. Desci e o Raphael estava ali na cozinha preparando alguma coisa.

Raphael: Bom dia filha!
Eu: Oi.
Raphael: Você come panquecas?
Eu: Sim.
Raphael: Senta ai, vou fazer um suco pra você.
Eu: Não precisa de tudo isso, obrigada.
Raphael: Vou pro centro comprar os enfeites e o resto das partes da árvore de Natal...será que você quer vir comigo?
Eu: Partes? Quem compra uma árvore em partes?
Raphael: (riu) Eu compro. Você vem filha?
Eu: Vou sim- sorri- Mas eu não entendo dessa coisa de “Natal”...ok?
Raphael: Não precisa entender...aqui está- colocou uma arvorezinha no meu prato- Bom apetite!
Eu: Você cozinha bem senhor.
Raphael: Pai.
Eu: Tá.- continuei comendo.
Raphael: Vou te esperar lá no carro ok? Pode demorar o quanto quiser.
Eu: Não vai...comer?
Raphael: Já comi querida.- saiu.

   Eu terminei de comer as panquecas e sai pela cozinha. Não estava nem um pouco afim de sair e enfrentar uma multidão de pessoas malucas por coisas idiotas e ainda ter que aturar esse cara, ele está sendo bem legal comigo mas minha opinião sobre ele ainda não mudou. Assim que sai já percebi o carro ligando do outro lado, na garagem e fui caminhando de vagar até lá. Esbarrei em alguém e a mesma me ajudou a levantar.

Eu: Olha por onde anda!
XXX: Nossa, desculpa olhos de chocolate.
Eu: O que, olhos de que?
XXX: Oi, sou Harry.
Eu: Legal. E eu tenho nome...pera ai- olhei e era o menino que vi pela janela
Raphael: SEUNOME!- gritou do carro de cara feia.
Eu: Eu já vou...
Harry: Espera- me puxou pelo braço- Vou te ver de novo?
Raphael: SEUNOME VEM AQUI AGORA!

  Eu não respondi e sai correndo até o carro, ele fez um sinal me mandando entrar e fechar a porta.

Raphael: Não fala com esse menino SeuNome, ele é encrenca entendeu?
Eu: O que? Como assim?
Raphael: Chega de papo, vamos logo antes que a loja feche.- começou a andar com o carro.

      Ele dirigia muito rápido, parecia que queria sair logo dali. Fiquei olhando pelo retrovisor e Harry ainda estava lá olhando a situação...
    Fomos chegando em um lugar muito movimentado e eu tive certeza que aquele era o super centro onde todos estavam malucos fazendo compras. Ele desceu do carro e eu fiz o mesmo. Eu o fui acompanhando até dentro do shopping, nossa que lugar enorme...e...lotado! Tinha pessoas circulando e quase tropeçando de tantas sacolas na mão. Estava tão distraída prestando atenção nas pessoas e nos enfeites que quando me dei conta tinha me perdido, não via mais o Raphael em lugar nenhum e comecei a me desesperar. Sentei em um banco e fiquei esperando ali, quem sabe ele não voltava...o lugar ia ficando cada vez mais cheio e meu desespero aumentando. Eu estava quase chorando de nervosa, até que uma moça loira com um bebê no colo se aproximou e começou a falar comigo.

Ela: Oi, está tudo bem querida?
Eu: (solucei) Não, eu me perdi e não sei sair daqui e nem ir pra casa.
Ela: Vem comigo então, eu vou te ajudar.
Eu: Desculpa, não posso ir com estranhos.
Ela: Sou Lou, e seu pai me conhece.

   Sei que não devia acreditar em qualquer um assim, mas meu desespero era muito grande e ela me parecia confiável...ou não. Ela pegou minha mão de vagar e foi me guiando pra fora até um carro branco, quase tão branco quanto seus cabelos loiros.

Lou: Entra, eu te levo pra casa.
Eu: Sabe onde eu moro?
Lou: Sei onde seu pai mora.
Eu: Obrigada- sorri

   Entramos no carro e eu fiquei com a bebê no colo enquanto ela dirigia. Fomos indo até que chegamos na rua da casa do Raphael. Ela estacionou o carro do outro lado da rua e me pediu pra sair. Eu dei a bebê pra ela e ela bateu na porta de uma casa vermelha, e o Harry atendeu.

Harry: Lou? O que faz aqui?
Lou: Hazza, será que você pode ficar com ela até o pai chegar em casa?
Eu: Harry? Você mora aqui?- ele sorriu e fez que sim com a cabeça.
Harry: Tá bom, eu cuido dela.

   Ele me puxou pela mão e eu entrei. A Lou sorriu e foi embora. Harry fechou a porta e ficou me fitando, aquilo me deixava super sem graça e com vontade de bater em mim. Ele foi pra cozinha e voltou com um copo d’ água.

Harry: Toma, porque seu rosto está vermelho?
Eu: Eu me perdi...é que eu meio que odeio multidões.- o fiz sorrir

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Harry: Sabe quando seu pai volta?
Eu: Não faço ideia, mas não estou afim de voltar pra lá- fomos andando até o sofá e ele sentou.
Harry: Vem cá.
Eu: O que?
Harry: Senta aqui, no meu colo.
Eu: (ri) Sério?
Harry: É, eu não mordo não...você tá nervosa né?
Eu: Um pouco. Por que meu pai não gosta de você?
Harry: Ah...digamos que uma vez eu e o meu melhor amigo arrumamos confusão com ele. Eu não sabia que ele era seu pai...ele sempre dizia aos vizinhos que não tinha filhos e nem família- meus olhos se encheram de lágrimas.- Não chora...olha, eu ainda nem sei o seu nome.
Eu: SeuNome.- ele me abraçou.
Harry: Calma...é quase Natal, todo mundo está feliz...vou te deixar feliz ok? Quer fazer alguma coisa? Eu sei que odeio ver as pessoas chorarem.- não respondi.

   Ele me parecia ser uma pessoa tão legal e estava bem ali na minha frente dizendo um monte de coisas esperando que eu ficasse bem. Seus olhos verdes estavam brilhando e sua boca avermelhada parecia chamar meu nome. Ele ficava falando e eu nem conseguia prestar atenção a não ser em sua boca se mexendo. Me aproximei e ele se calou, percebeu o que eu queria fazer e tomou a iniciativa. De vagar colocou a mão direita na minha nuca e começou a acariciar o meu rosto e me encarando docemente. Encostou seus lábios nos meus e começou movimentos leves com os mesmo que estavam me deixando excitada...seu beijo era quente e me fazia querer mais e mais. Suas mãos foram descendo, alisando minhas costas e indo parar na abertura do meu sutiã. Eu o soltei na hora.

Harry: O que foi, fiz alguma coisa errada?
Eu: Não, é que eu nem te conheço.
Harry: E não quer me conhecer?- se aproximou com um olhar maliciador.

   Eu queria na verdade...eu nem conheço ele mas parecia que ele me completava de alguma forma, seu beijo, tudo nele na verdade...mas eu sei que é meio errado. O Raphael ia acabar ficando sabendo, logo depois a minha mãe e isso estragaria tudo. 

Eu: Desculpa, acho melhor eu ir embora.
  
   Me levantei e fui em direção a porta, a abri e olhei para o outro lado da rua, o carro do Raphael estava estacionado ali, eu só fechei a porta e sai correndo. Entrei em casa, a porta estava entre aberta e o Raphael que estava na sala arregalou os olhos quando me viu e pulou os móveis pra vir me abraçar.

Raphael: Me desculpa SeuNome! Eu nunca mais vou te perder de novo, desculpa mesmo filha!
Eu: Tudo bem, eu fiquei bem.- sorri- Conseguiu comprar as coisas?
Raphael: Consegui sim...mas me perdoa, não estou acostumado a cuidar de uma criança.
Eu: Tenho 16 anos.
Raphael: Que seja. Mas então, quer me ajudar a enfeitar a árvore?
Eu: Não, valeu.

   Subi as escadas e me tranquei no quarto. Fiquei ali por um tempo deitada na cama olhando pro teto e lembrando de cada segundo do beijo...tinha sido tão perfeito. Eu nunca beijei um cara dessa maneira. Acho melhor esquecer, posso estar me iludindo.

                                                                                              [...]


                                                                                                                 
                                        Capítulo 03- Stylesconda


             Você  P.O.V’s           Londres- Inglaterra/ 21 de dezembro de 2012/ 23:40 PM


    Já estava bem escuro lá fora, o maior silencio dentro do quarto. Eu só conseguia ouvir as músicas irritantes de Natal vindo de fora, aquilo parecia nunca ter fim. Peguei na mala meu celular e fones de ouvido e coloquei uma música bem alta pra não ter que ouvir aquela barulheira.
  Estava distraída com a música e levei um susto quando vi Harry ali do meu lado, ele tirou meus fones de ouvido.

Eu: Quase me mata de susto garoto.
Harry: Nossa, desculpa.
Eu: Como entrou aqui?
Harry: Pela janela...é bem difícil escalar essa coisa- me fez rir.
Eu: Mas...por que veio?
Harry: Eu...bom...ér... seu beijo sabe?
Eu: O que tem ele?
Harry: Ele me fez querer ficar em cima de você, tipo assim, o tempo todo.- Fiquei maluca com isso.- Posso ficar aqui um pouco?- o verde de seus olhos ficaram mais intensos.
Eu: Er...bom pode.

  Me levantei e fui até a porta, passei a chave nela e voltei me sentando na cama. Harry fez o mesmo e ficou me encarando.
Eu: Será que você não quer dormir aqui? Tá tarde.
Harry: Do seu lado? Quero...

    Me deitei e ele ficou ali debruçado do meu lado. Fechei os olhos e sentia a respiração ofegante dele ali do meu lado.

Harry: Dormir tipo...dormir?
Eu: É....aquele negócio de ficar em cima de mim foi sério?
Harry: Sim...você me excita.

   Não estava mais aguentando, sua voz rouca e sedutora me deixavam cada vez mais louca, eu precisava dele. Eu me levantei e ele estava com a respiração mais ofegante, me olhava como se fosse me devorar com os olhos. Ele passou a mão pela minha cintura e me beijou ferozmente, sua boca era quente e me excitava mais e mais. Em apenas um movimento, me girou fazendo com que eu ficasse em cima dele, com as minhas pernas entrelaçadas na sua cintura. Ele se levantou , me fazendo ficar no seu colo, mas ainda enganchada nele. Tirou minha blusa e logo depois meu sutiã. Eu tirei a dele e depois a sua calça. Sua cueca box preta era linda, eu a tirei e joguei em um canto do quarto. Ele me virou de vagar, ficando em cima de mim...eu o beijei forte novamente e sua língua deu voltas e voltas na minha boca. Ele parou o beijo e fez com que sua língua fosse descendo até meu pescoço e o sugando. Eu comecei a gemer baixo...

Harry: Abre as pernas pra mim amor?
Eu: Ham, safado.
Harry: Quero estar dentro de você...agora- sussurrou no meu ouvido com sua voz rouca e quente.

Eu me virei novamente ficando em cima dele, me ajeitei colocando seu membro dentro de mim, ele gemeu na mesma hora. Comecei a cavalgar em cima dele seus gemidos iam aumentando, assim como os meus...era a minha primeira vez, sentia dores fortes mas Harry parecia estar satisfeito com o que eu fazia. As idas e vindas iam ficando mais rápidas, ele acelerava e só sentia minhas unhas arranhando forte suas costas. Logo senti algo escorrer pelas minhas pernas, tive certeza de que tinha gozado. Ele me olhou maliciosamente e tirou seu membro de dentro de mim de vagar. Nós dois estávamos suados, seus cachos molhados do meu lado. Ele se deitou de vagar do meu lado e puxou o edredom me cobrindo. Passou os dedos delicadamente pelo meu rosto e eu só consegui fechar os olhos, estava muito cansada.

                                                                                [...]


             Você  P.O.V’s           Londres- Inglaterra/ 23 de dezembro de 2012/ 08:30 AM


   Abri os olhos de vagar com Harry passando a mão nos meus cabelos. Eu olhei pra ele e sorri...

Harry: Bom dia.
Eu: Oi...A gente...
Harry: É- sorriu.
Eu: Mesmo?- não conseguia acreditar.
Harry: Sim...você está bem?
Eu: Perfeita e você?
Harry: Você me fez perfeito- me selou.
Eu: Você é bom...como conseguiu me seduzir tão rápido?
Harry: Sou Harry Styles- sorriu novamente.
Eu: Isso está certo? Tipo, a gente mal se conhece e tal…
Harry: Eu sei...mas...bom, eu gosto de você. Gosto de verdade. Quando eu te vi na janela eu senti algo muito forte...quero você sempre comigo, sempre.- me selou.
Eu: Eu também. Mas e agora?
Harry: Você quer ser tipo assim...minha namorada?
XXXX: Filha? Tem alguém ai dentro?- gritou de fora.
Eu: Ah...não! Eu cai da cama desculpa!- ouvi ele saindo da porta.- Harry, vai embora por favor...ele vai acabar descobrindo.

 Ele se vestiu e pulou pela janela e foi andando até a casa dele do outro lado da rua. Eu me vesti e fui pro banheiro, tomei um banho bem quente e fiquei pensando na noite passada, não podia ser...eu estava mesmo apaixonada pelo Harry Styles.


                                      Capítulo 04- visgo branco

              Você  P.O.V’s           Londres- Inglaterra/ 24 de dezembro de 2012/ 14:40 PM

   Raphael não para um só minuto. As pessoas ficam mesmo cada vez mais loucas por causa do Natal não é mesmo? Hoje de manhã quando acordei e desci quase tive um derrame quando vi o estado da casa. A sala tem enfeites de cima a baixo, a cozinha, os banheiros, tudo. Eu nem aguento mais ver verde e vermelho na minha frente. Fui pra cozinha e Raphael estava saindo pela porta dos fundos.

Eu: Onde vai?
Raphael: Estava indo comprar o resto da comida de hoje a noite.
Eu: Ok.- ele saiu.

    Eba, Natal, Natal, Natal.

                                                                                                       [...]

                                                                                  A Noite...

   Nem fazia ideia de que horas podia vir a ser...mas pela cantoria lá fora já estava quase na hora. Raphael estava na cozinha e eu na sala tentando achar algo interessante na tv. Nada. Ele voltou e se sentou do meu lado.

Raphael: Tudo bem?
Eu: Tudo ótimo.- disse séria.
Raphael: Vejo que você realmente não consegue me chamar de pai não é mesmo?
Eu: Desculpa, mas pra mim você é Raphael, apenas isso.
Raphael: Olha, eu sei que eu não passei a vida toda ao seu lado como você e sua mãe queriam mas eu sempre amei você, Liana e Rachel.
Eu: Mas nos abandonou.
Raphael: Foi por que eu não sabia o que fazer.
Eu: Sabe quantos dias dos pais eu passei vendo as outras garotas abraçando os pais e eu não podia?
Raphael: NÃO VENHA ME CULPAR AGORA GAROTA.
Eu: EU TE ODEIO! SEMPRE TE ODIEI E SEMPRE VOU ODIAR!

   Estava muito brava, chateada...me levantei do sofá, abri a porta e a bati com força. Sai correndo até a casa do Harry e pelo silencio e as janelas escuras ele não estava em casa. A casa do lado, estava a maior festança, eu fui até lá e Harry estava na porta. Assim que ele me viu veio me abraçar forte.

Harry: Oi pequena- me segurava forte.- Está chorando?- passou a mão nos meus olhos.
Eu: Aquele canalha...ham ele acha que eu vou chama-lo de pai está muito enganado.
Harry: Calma, vem cá...entra.

   Ele colocou a mão na mão na minha cintura e foi me guiando pra dentro. Tinha muita gente ali. Harry se sentou comigo no sofá e me abraçou forte. Um garoto loirinho de olhos azuis se aproximou e passou a mão no meu cabelo.

Ele: Tudo bem com ela, Hazza?
Harry: Tudo sim Niall, ela só está meio mal...pega um copo d’ água pra ela.
  Ele entrou na cozinha e a maioria das pessoas que estavam ali ficaram olhando pra mim, estava me sentindo meio mal ali no meio daquelas pessoas que eu não conhecia.

Harry: É Natal SeuNome...tenta ficar feliz...vamos, quero ver um sorriso nesse rosto.- eu sorri.- Isso! Viu como é linda?
Eu: Qual é a graça do Natal? Por que todo mundo finge estar feliz?
Harry: As pessoas não fingem SeuNome, elas estão mesmo felizes...por que tem pessoas fazendo elas assim. Deixa eu te fazer feliz pequena.- sorriu.
Eu: Hazza...
Harry: Tudo bem...- me abraçou.

  O menino loiro voltou com água e me deu. Eu sorri e agradeci. Me levantei e sai, lá fora estava escuro e apenas as luzes dos enfeites iluminavam. A lua estava grande e cheia, as estrelas muito brilhantes e quase ofuscavam as minhas lágrimas quando eu olhava pra elas. Me sentei em um banco ali fora da casa onde a festa estava acontecendo e fiquei olhando pro céu.

   - Por que tudo isso? Queria que o Natal não existisse.- murmurei comigo mesma.
Harry: Nunca diga isso princesa.- se sentou do meu lado.- Não entendo por que tanta raiva do Natal.
Eu: Meu pai...abandonou minha mãe, minhas irmãs e eu nesse dia. E dai em diante não consigo mais ficar como vocês, pra mim não é nada.
Harry: ...Ontem...você não me respondeu se queria namorar comigo.
Eu: Quero, Hazza- sorri fraco- Mas promete que não vai me fazer chorar por você.
Harry: Eu prometo. E prometo que de hoje em diante você só vai chorar mais uma vez.
Eu: Mais uma vez?
Harry: Quando nossa filha nascer e tiver os seus olhos, você vai chorar de alegria...assim como eu.
Eu: -estava sem fala-
Harry: Promete que vai ser minha? Minha garota, minha princesa, minha mulher, minha vida, minha tudo? Que vai passar todos os Natais comigo até o fim dos tempos?
Eu: Prometo...
Harry: Então pequena...não tem por que chorar mais. Vamos entrar e você vai dançar comigo.
Eu: Mas eu não sei dançar- ri
Harry: Nem eu...mas a gente aprende um com o outro.

  Ele se levantou e me puxou pela mão de vagar até dentro da casa novamente. Tocava Jingle Bell Rock e olhei em volta, todos estavam muito felizes...a Lou estava ajoelhada no chão brincando com a bebê e mais um garoto de topete, Niall estava colocando a estrela na árvore, um garoto com um pássaro de brinquedo beijando uma garota do lado da lareira, outro vendo Toy Story na televisão...todos me pareciam felizes. Harry me pegou pela mão e começou a me guiar para o centro da sala, tentando dançar mas eu não conseguiria.

Harry: Vamos, SeuNome!
Eu: Harry!- ele quase me fez tropeçar.

   Ele se colou em mim, e quando eu percebi já estava dançando.

Niall: Hora do peru!
Harry: Já? Louis, feliz aniversário! Te amo cara!
Todos: Feliz Aniversário Louis!
Louis: Nossa- riu- Valeu gente!

   Todos foram indo pra mesa, e em vez de trazerem um pero, trouxeram um bolo de aniversário! Eu não entendi direito mas era mesmo aquilo. Harry me deu um beijo na testa e nos sentamos.
     Comemos, e depois de um tempo começaram a cair do céu milhares de fogos, eu chamei o Harry pra ir vê-los lá fora comigo e todo mundo veio junto. A rua ficou cheia de gente, de várias casas, estava todo mundo ali na rua assistindo os fogos estourarem no céu. 
Era tão lindo, eu nem consigo explicar. Harry me selou.

Harry: Se acostuma, eu sou grudento.
Eu: Isso não é um problema pra mim- sorri e beijei ele.

   Estavam todos se divertindo, tinham crianças brincando ali fora, jogando bolas de neve e fazendo bonecos. As pessoas estavam muito felizes. Meu olhar se direcionou para a casa do Raphael, pela janela vi ele sentado no sofá triste, quase chorando. Pensei nele, pensei em como devia ser horrível passar o Natal solitário. Me soltei dos braços do Hazza e fui andando até lá. Abri a porta de vagar e ele limpou o rosto quando me viu.

Eu: Só queria dizer...Feliz Natal.
Raphael: SeuNome...eu só queria dizer que...bom, eu sei que eu nunca vou ser o pai que você tanto queria. Mas eu te amo, sempre te amei, e sempre vou te amar como uma filha, ou muito mais do que isso. Abandonar você e sua mãe foi a pior coisa que eu já fiz na vida...e eu queria voltar aquela noite gelada de Natal e consertar tudo- meus olhos se encheram de lágrimas.
Eu: Não precisa voltar o relógio- andei até ele e o abracei forte- Eu te amo...pai.- os olhos dele brilharam quando eu disse essa palavra.

   Ele me deu um beijo na bochecha e eu sai dali, voltei lá pra fora e Harry estava sorrindo na minha direção.

Harry: Eu vi...-sorriu
Eu: Era o certo não é??
Harry: Sim.- me selou.

   Os fogos continuavam a explodir ao céu, suas cores ficavam cada vez mais bonitas e pela primeira vez em muito anos, eu me senti feliz no Natal. Descobri o sentimento que as pessoas sentem nesse dia, que não é idiota, que é uma alegria enorme que algo ou alguém te faz sentir como...talvez apenas as cores desses fogos possam explicar.


Harry me chamou para que dançássemos junto a outros casais que se formaram em uma pista iluminada distante dali. Eu só assenti e fomos. Logo em seguida que chegamos ele colocou a mão na minha cintura e começamos a dançar bem lentamente, eu só encostava a cabeça em seu ombro e ele me abraçava forte. Então começou a tocar Mistletoe do Bieber, nós estávamos tão felizes ali, ele sussurrava ao meu ouvido e eu só me sentia a mais sortuda do mundo enquanto a neve caia sobre nossas cabeças e tocava nossa pele gelada.

Harry: Não sabe o quanto eu queria que tivesse um visgo branco em cima de nós.
Eu: E precisa mesmo disso?- ele sorriu tímido e me beijou docemente.


 Nos divertimos juntos até tarde, sei que vai ficar na minha mente pro resto da vida o que nos tivemos e  as inúmeras vezes que o meu recente namorado sussurrou que iria cuidar de mim essa noite. Dançamos bastante e caminhamos sobre a neve que inundava as ruas por ali. Aos poucos foi ficando tarde e eu disse que precisava ir. Então lembrei que ainda não tinha contado a ele que amanhã eu iria partir.
Styles tinha sismado de me deixar na porta de casa, então assim foi, lá estávamos nós na porta da casa do meu pai prestes a se despedir e eu tomar coragem de dizer que iria deixa-lo.

Harry: Você...foi perfeita, obrigado por hoje pequena.
Eu: Eu que devia te agradecer.
Harry: Pelo o que?
Eu: Por abrir meus olhos.- o fiz sorrir- Você é perfeito, acho que nem mereço isso.
Harry: Merece sim, e tudo que ainda vamos fazer juntos.
Eu: Ah questão é que...não vamos mais fazer nada juntos. Me desculpe.
Harry: Por que? Mas é claro que vamos.


Eu: Eu volto amanhã bem cedo pro Brasil.- seu sorriso desapareceu na hora-
Harry: Não SeuNome, eu acabei de conhecer você e não quero que vá agora.
Eu: Também não quero ir Harry, mas...
Harry: Mas nada. Então ta SeuNome, seja feliz lá.

E foi isso, ele disse e sem mais nada, me deu um beijo na testa e se foi. Pude ver que estava completamente chateado mas eu não podia fazer nada, não podia abandonar a minha mãe e as minhas irmãs por um cara que acabei de conhecer. A única coisa que fiz foi suspirar por ele outra vez e entrar pra dentro, meu voo sairia amanhã bem cedo e eu precisaria estar inteira. Ah Harry Styles, que diabos você fez com a minha cabeça?

[...]


 Estava dormindo profundamente, como se estivesse mesmo afogada no sono e nunca mais fosse acordar dele. Foi então que ouvi um barulho vindo lá de baixo e que me fez ir sonolenta até a janela gelada, só podia ser brincadeira. Era o carro do Harry, quase enterrado na neve lá embaixo e ele batendo na porta bem ali, no meio da madrugada fria. Desci até lá sem fazer barulho e fui logo abrir a porta. E lá estava, seus cachos quase congelados e sua pele pálida com o frio, vestido com um casaco enorme, estava com um embrulho na cor rosa na mão.

Eu: O que faz aqui a essa hora?
Harry: Fui muito idiota com você não é?
Eu: Um pouco. Me desculpa Styles mas eu realmente não posso ficar aqui, e você não faz ideia do quanto eu queria e...-ele me bloqueou com um selinho quente-
Harry: Fica linda de pijama.
Eu: Não está chateado comigo?
Harry: Eu pensei sobre isso e você não tem culpa, tudo bem. Mas me promete que ainda vai ser minha?
Eu: Eu prometo- o abracei-
Harry: Toma, quero que leve isso pro Brasil.- ele me deu o embrulho- Abra quando achar que deve ok? Eu amei estar com você pequena, não deixa mais ninguém te fazer chorar ta?
Eu: Ok.

 Harry se afastou de mim de vagar e foi indo em direção a seu carro, entrando nele e indo embora logo em seguida.



 Fiquei-o olhando ir embora e então entrei pra dentro. Assim que abri o embrulho tinha uma camiseta doRamones dentro com um bilhete em cima.

        " Queria que levasse isso para o Brazil com você. Prometi que daria a garota certa e acho que a encontrei. Apenas diga-a que se cuide por mim e que quando usar essa camiseta lembra-se de mim
                                                         xxxx, Seu Harry"



 Naquele momento eu só consegui por-me a chorar, e mais nada.




Capítulo 05- manhã de natal


                  Harry Styles  P.O.V’s           Londres- Inglaterra/ 25 de dezembro de 2012/ 06:10 AM


 Depois de ir a casa dela eu só voltei pra minha, normalmente como sempre faço. Mas dessa vez era estranho, como se estivesse faltando algo. Eu deveria falar pro Louis afinal ele sempre me entende mas acho que dessa vez seria diferente. Tentei então deitar na cama e ficar entre os lençóis macios pra ver se conseguiria dormir um pouco, até que a madrugada desse lugar a manhã. O problema em si, era que não conseguia dormir, estava com os olhos fechados mas minha memória ainda estava a trabalhar, fazendo questão de me mostrar cada momento que eu jamais teria outra vez com aquela bela brasileira. 



 Eu sabia que não adiantava forçar, não ia conseguir dormir com aquilo me torturando de tal maneira insuportável. Sentei na cama tentando recuperar o folego, olhando pela janela sombria olhando pra aquela neve que caia sem fim e tentando entender o porque dela ter que ir, era horrível o que eu sentirá no meu peito. Por que Harry? Cara, você nem a conhece direito, porque tem que ficar se sentindo mal assim, existem outras milhares de garotas no mundo que dariam tudo pra serem suas, por que insiste em querer essa? Só porque não pode tê-la?



         Você  P.O.V’s           Rio de Janeiro- Brasil/ 25 de dezembro de 2012/ 09:20 AM


Era isso, eu tinha chegado ao Brasil de novo como planejado. Meu pai me levou ao aeroporto, nos despedimos e eu passei a viajem toda ouvindo as músicas mais depressivas do meu ipod. Mas como eu queria, o avião não caiu e me preparei pra voltar a me acostumar com o calor horrível. Cheguei inteira e fui direto pra casa. Toquei a campainha e minha mãe atendeu sorridente ao ver a filha e veio logo me abraçando.

Mãe: Amor, como foi com seu pai? Eu e as meninas estávamos com tanta saudade de você!
Eu: Também estava mãe...
Mãe: Que carinha é essa pequena?
Eu: Nada, vamos entrar.
Mãe: Espera tem um rapaz que chegou aqui e disse que era pra fazer uma surpresa pra você.
Eu: Ah meu Deus, é mesmo? Não pode ser- meu sorriso devia estar até a orelha-
Mãe: Está lá na cozinha!

 Sem dizer mais nada eu deixei as malas na sala ao lado da porta e fui correndo até a cozinha onde estava meu primo de terceiro grau que morava na Colômbia  Assim que o vi meu sorriso acabou por desaparecer e ele veio me abraçar. Só fingi que estava feliz ao recebe-lo ali, quando na verdade estava morrendo por dentro. Qual é SeuNome, você é crescida o suficiente pra saber que contos de fada não existem.


24 meses depois...


      Louis Tomlinson  P.O.V’s           Londres- Inglaterra/ 24 de dezembro de 2014/ 16:46 AM


Mais um Natal em tantos e também meu aniversário. Já se passaram dois longos anos desde que Harry começou com sua depressão infinita, que desde então tem deixado a banda toda preocupada com ele. Quando perguntamos o porque disso ele apenas diz que não quer falar sobre, pra deixarmos ele em paz mas eu e os garotos nos preocupamos. Ele não come direito, só ouve musicas depressivas e nunca mais o vi sorrir. Quando canta então sua voz rouca está abalada, e ele quase chora quando ouve as letras. 



 Então semana passada eu fui até a casa dele e parecia um cemitério, morto e sombrio o local estava completamente entediante e horrível de olhar. Harry estava cochilando sobre a escrivaninha do quarto e o chão coberto de papeis amaçados com letras rabiscadas de músicas. Fiquei chocado com o quanto ele tinha mudado de vida nos últimos 24 meses. Eu realmente estava com medo do que poderia acontecer, do que ele poderia fazer.

Hoje tivemos duas entrevista bem cedo, um jantar com Simon e uma premiere no final da tarde, nossos dias estão sempre uma correria que quase nem mais consigo passar tempo nenhum com a Eleanor. Estávamos nós cinco saindo da premiere em meio a milhares de fãs novamente, a música que tocava era Mistletoe, que coisa chata só toca isso ultimamente. Enquanto andávamos pra sair dali Harry começou a olhar pra um lado ficçamente sem parar, como se estivesse hipnotizado por algo, imaginei que fosse alguma fã tirando a blusa ou sei lá. Então só coloquei a mão em suas costas o puxando pra frente mas ele parecia estar endurecido no lugar.

Eu: Apenas ignore isso, Harry.


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Ele se soltou de mim e pediu um minuto, então eu e os garotos fomos indo na frente por ele dizer que nos encontraria em seguida.



              Você  P.O.V’s           Rio de Janeiro- Brasil/ 25 de dezembro de 2014/ 06:15 AM


 Eu tinha ido pra Londres a dois dias atrás, visitar o meu pai depois de dois anos sem vê-lo. Esses anos não foram nada fáceis pra mim, eu entrei em uma depressão imensa que me fazia nem querer sair de casa. Todos os dias acordava chorando porque tinha sonhado com um par de olhos verdes perfeitos brilhando pra mim. Mas então, eu soube que a banda dele ainda está famosíssima e eles estão tão mais ocupados do que antigamente com suas entrevistas e tudo mais. Se eu não tive vontade de ir tentar achar o Harry? Digamos que sim, eu fui atrás dele antes de voltar pro Brasil mas encontrei na rua do meu pai a moça loira, Lou Teasdale que me confirmou que ele havia se mudado a um ano e meio dali e que sentia muito por ele estar muito ocupado e não poder me ver. Eu cheguei a ir na premiere do filme da banda dele mas acho que ele nem me viu lá. Tive que voltar logo pro Rio de novo sem esperança e me culpando por ainda tentar isso.

 Cheguei no Rio de madrugada, já sendo dia 25. Joguei minhas malas na sala e fui sentar no sofá. A essa hora minha mãe e minhas irmãs estavam dormindo e eu não ia acorda-las só pra dizer que eu tinha chegado. Ouvi um barulho vindo do meu quarto e fui até achando que poderia ser a minha mãe acordada. Assim que entrei tive uma grande surpresa, meus olhos não podiam acreditar no que estavam adiante deles. O belo garoto de cachos e seus olhos brilhando novamente.

Eu: Ha..Como chegou aqui?
Harry: O truque da janela. To brincando, quis fazer uma surpresa e sua mãe deixou que eu me escondesse aqui até você chegar.
Eu: Mas a minha mãe nem conhece você.
Harry: Eu disse que era seu namorado.


Harry:-se levantou e veio até mim de vagar- Me desculpa, eu cometi um grande erro não vindo atrás de você na primeira vez mas não vou mais errar, eu prometo.
Eu: Valeu a pena esperar.- lágrimas estavam a escorrer pelo meu rosto emocionada-
Harry: Não me prometeu que não iria mais chorar pequena?
Eu: Estou chorando de alegria.- ele me beijou- Você não sabe, mas eu fui atrás de você hoje naquela premiere em Londres, eu estava lá.
Harry: E está enganada se pensou que eu não te vi lá. 
Eu: -ele passou a mão nos meu rosto limpando as lágrimas- Ainda não temos uma musica, caro Styles.
Harry: É claro que temos.

 Ele me soltou e se direcionou até o meu ipod que estava em cima da mesa, procurando algo nele por alguns segundos. Até que entrou o queria, colocando em um volume baixo e veio de novo até mim me pegando pela cintura delicadamente e me fazendo colar nele.


A música foi fluindo e nós estávamos ali no meio do meu quarto dançando, até que depois, no final da nossa música, ele encostou sua boca no meu ouvido e sussurrou com sua voz rouca

Beije-me embaixo do visco
Amor, me mostre que você me ama muito
Oh, Oh
Beije-me debaixo do visco, oh, whoa
Amor, me mostre que você me ama muito
Oh oh oh oh


Eu: Nunca mais deixe que eu vá Harry Styles, nunca mais.
Harry: Eu prometo.



                    Fim

               O Imaginação Directioner deseja a você um Feliz Natal!